A importância da Educação no desenvolvimento de um pensamento crítico para a formação de uma Sociedade Democrática.
Rodrigo Sousa
Estudante de Ed. Física (UNICID)
Ao assistir um vídeo clipe da banda Pink Floyd, me
peguei fazendo algumas comparações com o comportamento das crianças em sala de
aula dentro e fora da ficção.

Se pararmos para pensar no fato de que uma pessoa
precisa ingressar numa faculdade para conhecer seus direitos estabelecidos pela
constituição, e mesmo assim precisa se submeter a alguns paradoxos como o voto
que é livre, porém obrigatório, acabamos nos dando conta de uma liberdade
camuflada. “...o estado é uma forma de poder que enobrece a obediência.”
BURDEAU G. (1970, P. 17).
Quanto custa para uma sociedade, a política de
corpos inertes, não críticos?
Assim como mostra no filme as crianças sendo jogadas
em uma máquina, tendo suas mentes seus direitos e suas vidas trituradas pelo
sistema, sem que ninguém tome alguma providência.
A imagem de crianças mascaradas (sem identidade,
despersonalizadas) nos remete ao pensamento de homogenização das salas de aula,
assim como a igualdade limitada dos professores, que seguem padrões, tal qual
robôs em uma equipe de produção, para a formação de uma linha, como se
estivéssemos no mundo apenas para manter cota e ocupar o lugar dos que já
atingiram a vida útil. Professores que seguem padrões de uma educação que há
muito tempo têm dado provas de que está falida e ficou obsoleta.
A educação deve derrubar barreiras, muros,
“arrancar” grades, desordenar (MORIM, 1921), como fala o meu professor, desordem não é bagunça, é fugir do comum,
desenvolver o pensamento crítico nos seus alunos. Deve acreditar na
possibilidade de formar seres humanos pensantes, que possam formar reformar e
reinventar uma democracia, e fazer a política na essência de sua concepção. Que
é governar e ter disponibilidade para servir ao povo e com o povo, sem
distinção de sexo, cor ou etnia. A educação é para a vida de uma sociedade.
”Ensinar exige a convicção de que a mudança é possível” (Paulo Freire), e
desfazer de uma vez por todas essa confusão que existe na escola de confundir
capacitação com formação humana, e entender que nas escolas não apenas formamos
historiadores, matemáticos físicos ou até mesmo atletas como alguns professores
de educação física acreditam, mas sim, seres humanos com dignidade, honradez,
responsabilidade social e respeito ás individualidades de culturas e valores.
“...não queira mudar o mundo,
apenas semeie pequenos tumultos...”
Luciano Pires
Referências:
·
BERDEAU, G.- Introdução. Nº O Estado. Editora: Editions
Sevil: 1970.
·
MORIN, E.- A cabeça bem feita 1921- Rio de Janeiro
Bertrand Brasil 2001.
·
PAOLIELLO, E.- Ginástica Geral: a
Proposta do Grupo Ginástico UNICAMP.
·
FREIRE, Paulo - Pedagogia da Autonomia:
Paz e Terra Ano São Paulo,1996.
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